"Dentro de pouco tempo os jovens vão retardar a entrada no mercado de trabalho p/ 25 anos ou quiçá 30 anos.
Não tem mais sentido começar a trabalhar muito cedo.
Veja que em 1.907 a expectativa média de vida era 34 anos.
Hoje 100 anos depois essa expectativa média são 70 anos, sendo 72 para mulheres e 68 para homens.
Outro dado importante para observação é o exemplo da França que levou 110 anos para passar de uma sociedade agrária para uma sociedade urbana e o Brasil levou apenas 30 anos para fazer a mesma mudança.
Hoje já seria necessário apenas 4 horas por dia de trabalho para fazer tudo o que era feito no século passado.
Na Europa os governos ainda não proíbem o trabalho acima de 4 horas diárias porque ficaria mais caro cuidar das depressões das pessoas pelo sentimento de inutilidade por trabalharem pouco.
Porém o jovem já está sendo preparado para essa pequena jornada de trabalho e complementar com esporte, lazer, trabalho voluntário, etc, etc.
Estou lendo muito sobre o futuro do trabalho, mesmo assim acho muito rápido as mudanças, imagino o quanto é difícil para quem está acostumado a trabalhar muito compreender essas mudanças.
Mas é isso aí. Muita tecnologia já viu né! "
Francisco de Assis Fontes é economista, consultor financeiro, ministra treinamento de Matemática financeira com HP12C ,é membro da ONGCTA consultant, trader and adviser, sendo conhecido em fóruns sobre o mercado financeiro através do Nick Fontes.
diassistrader@terra.com.br
Comentário meu.
Imaginem um ser humano que vivia na idade média.
Ou há cinco mil anos.
Ou mais recentemente, 200,300 anos atrás.
Essas pessoas nasceram e morreram sem ver nenhuma mudança radical nas sociedades em que viviam.Mudanças tecnológicas principalmente.
Tinham vidas muitas vezes difíceis, porem muito menos complexas do que as nossas.
Mas, reparem que o cérebro dessas pessoas eram os mesmos que os nossos.
Hoje somos bombardeados por informação 24 horas por dia,a concorrência pela sobrevivência é enorme,a pressão pelo sucesso insuportável,e temos o mesmo cérebro dos nossos antepassados.Do mesmo tamanho.
Hoje vivemos oitenta anos,eles viviam trinta.
Vale para outros orgãos do nosso corpo.
Coração,pulmão,fígado.
Para esses a medicina evoluiu.
Para a mente não.
Temos apenas paliativos,anestesias,e Freud.
Estamos ainda na idade média quando se fala da nossa cabeça.
PS-
O Fontes vai escrever esporadicamente para o blog.
É uma honra pra mim.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
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9 comentários:
parabens... o blog so tem a ganhar!
ps fontes: falamos de smartphone outro dia no chat... no meu botei um emulador de 12C, mas meu negocio é mesmo 48G... :)
Você devia manter uma só cor nos textos. Fica maçante todo esse conteúdo colorido (alguns posts tem até cinco cores!) com um fundo preto.
Só uma sugestão. Abraços.
Onde você viu que em 1907 a expectativa de vida era de 30 e poucos anos?!
A propósito...http://www.consciencia.org/krisis.shtml
Um grande abraco!!!
www.consciencia.org/krisis.shtml
Parabéns Fontes pelo Texto.
Excelente
Beijo
roger_2 Sim lembro...abraço.
Renato...não lembro exatamente onde colhi esse dado...desculpe...se tiver algo a corrigir agradeço.
Trevis...Muito obrigado, li o texto lá na pagina principal.
Muito obrigado pelo link.
Rosângela querida amiga muito obrigado.
Muito bom o texto Fontes, pensar o futuro assim eh um pouco assustador , mas de fato ja esta acontecendo ,revolucao tecnologica, desemprego, una isso a crise atual... scaryyyyy!
Priscilla
Acho que meu post de boas vindas foi levemente grosseiro.
Foi meu primeiro post aqui no blog depois de semanas visitando-o, também.
Fontes, seja bem vindo ao blog e aguardo fervorosamente mais sobre suas idéias e análises.
Sobre a expectativa de vida, só achei meio absurdo a idade. :) acho que essa era a expectativa de vida da idade média. Lá pra 1907 (você colocou esse número propositalmente por causa da crise, né? haha) deve ser algo em torno de 50 anos. Mas, ah bom, estamos chutando aqui. Até tentei procurar algo bem rápido aqui mas descobri que o próprio Brasil só começou a fazer pesquisas desse tipo em 1980. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=266&
Abraços.
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