Amigos.
Aqui no blog falamos sobre mercado financeiro.
Dinheiro.
Mas existem coisas mais importantes.
A vida.
Mas ele nada vale perante ao imponderável.
Oque é dinheiro perante a tragédia que está acontecendo tão perto de nós?
NADA.
Me lembro da comoção mundial quando do furacão Katrina.
Eu assistia a CNN e nada podia fazer.
Agora NÓS PODEMOS.
Milhares de pessoas estão desabrigadas.
Centenas perderam a vida.
É a nossa obrigação ajudar, contribuir, fazer oque pudermos.
Quem pode faz.
Abaixo o link da DEFESA CIVIL DE SANTA CATARINA.
FOI ABERTA UMA CONTA CORRENTE PARA DOAÇÕES.
http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1
EU JÁ FIZ A MINHA PARTE.
VOCÊ JÁ FEZ A SUA?
SE PODE , FAÇA.
Se algum leitor souber de outra forma de ajudar essas famílias me avise , que posto aqui no blog.
Ana Paula, minha amiga, escreveu:
A Defesa Civil está organizando postos de coleta de doações em várias cidades do Brasil. Podemos doar roupas, alimentos, remédios, água. Aqui o link com os sites da Defesa Civil em vários estados:
http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=76&Itemid=123
POR RAFAEL.
O pior já passou.Pontes, casas, estradas, se foram. A região outrora considerada um dos melhores lugares do país para se viver, foi do céu ao inferno em três dias. Virou um mar de lama e entulho. Em três dias, pessoas viram o sonho de suas vidas serem levados pela água, parentes serem arrastados pela correnteza, viram o chão sob seus pés, outrora sólido e confiável, tornar-se traiçoeiro. Pais perderam seus filhos, filhos perderam seus pais. Famílias inteiras desapareceram. Em três dias.Depois da tragédia, os sobreviventes voltaram para recuperar seus pertences. Mas o terror da natureza não foi o último castigo. Em vários lugares, a presença do Estado simplesmente deixou de existir, e o desespero, não só pela perda, mas pela sede e fome, tomou lugar à razão. Então a tragédia natural virou tragédia humana. Saques e roubos, tanto por parte de gente desesperada apenas procurando o que comer, como também por parte de aproveitadores, começaram a acontecer por toda parte. Tornou-se cena comum mulheres e crianças ficarem nos abrigos enquanto seus maridos voltavam para defender o que restou da casa, contando sempre com a solidariedade dos viznhos (essa, graças a Deus, esteve presente em todos os momentos).O céu abriu, as nuvens, ainda teimosas, começaram a desaparecer, os acessos foram liberados, o Estado voltou e a ordem, ainda que precária, veio com ele.Por todos os lados há histórias de gente que perdeu tudo: casa, carro, emprego e até família. Para muitos, a vida, agora mais importante do que nunca, foi a única coisa que restou.Há quem diga que foi descuido das autoridades, a falta de preparação para a tragédia. Há quem diga que os moradores de zonas de risco têm sua parcela de culpa. Mas não é hora de apontar culpados. O estrago já foi feito. É hora de reerguer-se, de trabalhar mais do que nunca.Nessa hora o povo, não apenas o Catarinense, mas o Brasileiro em geral, mostra seu valor. As doações, que começaram a serem feitas antes que qualquer campanha fosse iniciada, são uma amostra da solidariedade do brasileiro. Não esquecendo das equipes de resgate, vindas de todos os cantos do país, que passam dia e noite organizando e distribuindo a comida, procurando desaparecidos. Não esquecendo dos militares, sempre dispostos a ir aonde for preciso para salvar uma vida que seja. Não esquecendo a Defesa Civil Estadual, injustamente criticada por não ter previsto a tragédia, mas que estava lá, vigiando as estradas com a Polícia Rodoviária, guiando os sobreviventes, trabalhando junto com as Secretarias de Saúde e as Polícias Civil e Militar, tentando pôr um pouco de ordem no caos. Nós, Catarinenses, seremos eternamente gratos a esses e todos os que tanto nos ajudaram, e que continuarão a nos ajudar a reconstruir nossa Santa e Bela Catarina.Como Catarinense, não posso deixar de demonstrar minha indignação com um fato que me chamou a atenção: a mídia, não toda ela, mas aquela sensacionalista, que se alimenta da tragédia alheia, mostrou os saques dando ênfase àquelas pessoas que roubam itens não essenciais, não deixando claro que elas são uma exceção, passando uma imagem pejorativa do povo Catarinense, e influenciando muitos a nos julgarem pelos aproveitadores que aparecem nas imagens. Não estou defendendo os bandidos, estou defendendo os famintos que não tinham outra saída. Podemos ser julgados em função deles? Que povo, na nossa situação, teria feito diferente?Acredito estar falando em nome de todos os que agora tanto precisam de ajuda, quando deixo aqui meus sinceros agradecimentos ao pessoal do Blog do Ray, que está se empenhando tanto em ajudar.Valeu, pessoal.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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9 comentários:
A Defesa Civil está organizando postos de coleta de doações em várias cidades do Brasil. Podemos doar roupas, alimentos, remédios, água. Aqui o link com os sites da Defesa Civil em vários estados:
http://www.defesacivil.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=76&Itemid=123
Pessoal, aqui em Belo Horizonte a Cruz Vermelha está recebendo donativos, o endereço é Al. Ezequiel Dias, 427, Centro, tel. 31-3226-4233.
Pessoal,
Aqui em São Paulo a Prefeitura está recebendo os donativos na Defesa Civil e sede das 31 Subprefeituras. Mais informações através dos fones 199 e 156.
Abraços!
Ray,
O Exército recebe e direciona qualquer tipo de donativos, como roupas, alimentos não perecíveis, material de higiene, água ou qualquer coisa que puder ajudar as vítimas em Santa Catarina, basta você entrega-los em qualquer unidade militar.
O pior já passou.
Pontes, casas, estradas, se foram. A região outrora considerada um dos melhores lugares do país para se viver, foi do céu ao inferno em três dias. Virou um mar de lama e entulho. Em três dias, pessoas viram o sonho de suas vidas serem levados pela água, parentes serem arrastados pela correnteza, viram o chão sob seus pés, outrora sólido e confiável, tornar-se traiçoeiro. Pais perderam seus filhos, filhos perderam seus pais. Famílias inteiras desapareceram. Em três dias.
Depois da tragédia, os sobreviventes voltaram para recuperar seus pertences. Mas o terror da natureza não foi o último castigo. Em vários lugares, a presença do Estado simplesmente deixou de existir, e o desespero, não só pela perda, mas pela sede e fome, tomou lugar à razão. Então a tragédia natural virou tragédia humana. Saques e roubos, tanto por parte de gente desesperada apenas procurando o que comer, como também por parte de aproveitadores, começaram a acontecer por toda parte. Tornou-se cena comum mulheres e crianças ficarem nos abrigos enquanto seus maridos voltavam para defender o que restou da casa, contando sempre com a solidariedade dos viznhos (essa, graças a Deus, esteve presente em todos os momentos).
O céu abriu, as nuvens, ainda teimosas, começaram a desaparecer, os acessos foram liberados, o Estado voltou e a ordem, ainda que precária, veio com ele.
Por todos os lados há histórias de gente que perdeu tudo: casa, carro, emprego e até família. Para muitos, a vida, agora mais importante do que nunca, foi a única coisa que restou.
Há quem diga que foi descuido das autoridades, a falta de preparação para a tragédia. Há quem diga que os moradores de zonas de risco têm sua parcela de culpa. Mas não é hora de apontar culpados. O estrago já foi feito. É hora de reerguer-se, de trabalhar mais do que nunca.
Nessa hora o povo, não apenas o Catarinense, mas o Brasileiro em geral, mostra seu valor. As doações, que começaram a serem feitas antes que qualquer campanha fosse iniciada, são uma amostra da solidariedade do brasileiro. Não esquecendo das equipes de resgate, vindas de todos os cantos do país, que passam dia e noite organizando e distribuindo a comida, procurando desaparecidos. Não esquecendo dos militares, sempre dispostos a ir aonde for preciso para salvar uma vida que seja. Não esquecendo a Defesa Civil Estadual, injustamente criticada por não ter previsto a tragédia, mas que estava lá, vigiando as estradas com a Polícia Rodoviária, guiando os sobreviventes, trabalhando junto com as Secretarias de Saúde e as Polícias Civil e Militar, tentando pôr um pouco de ordem no caos. Nós, Catarinenses, seremos eternamente gratos a esses e todos os que tanto nos ajudaram, e que continuarão a nos ajudar a reconstruir nossa Santa e Bela Catarina.
Como Catarinense, não posso deixar de demonstrar minha indignação com um fato que me chamou a atenção: a mídia, não toda ela, mas aquela sensacionalista, que se alimenta da tragédia alheia, mostrou os saques dando ênfase àquelas pessoas que roubam itens não essenciais, não deixando claro que elas são uma exceção, passando uma imagem pejorativa do povo Catarinense, e influenciando muitos a nos julgarem pelos aproveitadores que aparecem nas imagens. Não estou defendendo os bandidos, estou defendendo os famintos que não tinham outra saída. Podemos ser julgados em função deles? Que povo, na nossa situação, teria feito diferente?
Acredito estar falando em nome de todos os que agora tanto precisam de ajuda, quando deixo aqui meus sinceros agradecimentos ao pessoal do Blog do Ray, que está se empenhando tanto em ajudar.
Valeu, pessoal.
Rafael,
não sei nem o que falar em meio a tanto sofrimento e sonhos perdido.
vou deixar uma frase de Senhora que fez a diferença ao ajudar os que não restava mais nada.
"Não se plantam sementes de Comida. Plantam-se sementes de Bondade. Tratem de prazer um circulo de Bondade, este os rodearão e farão crescer mais e mais" Irena Sendler
Um Abraço amigo
Este mundo é realmente difícil e interessante; doloroso e agradável. Mal podemos distinguir as fronteiras da alegria e do sofrimento.Mas com solidariedade, bondade e amor ao próximo podemos amenizar a dor daqueles que sofrem .
E esse sentimento não falta à maioria do povo brasileiro.
Rapael, belíssimo post.
Peço a Deus que dê conforto à todas as vítimas nesse momento de dor e que tenham força para superar e recontruir suas vidas.
Rafael , o povo de Santa Catarina é gente de muito valor , tenho certeza que sairão dessa e arrumarão suas vidas em breve, gente de garra e muito trabalhadora.
Continuo na oração e te deixo um grande abraço.
Fabio Tagliavini Neto
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